No ano de 2018, a economia global foi afetada por um grande crash da bolsa, o que levou a uma grande instabilidade no mercado financeiro e preocupações sobre as perspectivas econômicas futuras em diversos países. Este importante evento econômico ocorreu por uma série de fatores diferentes, que contribuíram para criar uma atmosfera de grandes riscos e incertezas no mercado financeiro global.

As causas desse grande crash da bolsa em 2018 estão relacionadas a uma variedade de fatores, incluindo a guerra comercial entre Estados Unidos e China, a alta nas taxas de juros nos Estados Unidos, a desaceleração econômica na Europa e a crise política e econômica na América Latina, que inclui o Brasil, Argentina e Venezuela.

A guerra comercial entre EUA e China foi o fator preponderante que desencadeou o crash da bolsa em 2018. Os dois países haviam trocado negociações e ameaças tarifárias por meses, quando em julho, os Estados Unidos anunciaram uma nova rodada de tarifas que impôs uma taxa de 25% sobre US$ 34 bilhões em importações chinesas. A China retaliou imediatamente, impondo uma taxa de 25% sobre US$ 34 bilhões em exportações de produtos americanos. A tensão comercial piorou quando os Estados Unidos ameaçaram aplicar tarifas adicionais sobre mais US$ 200 bilhões em produtos chineses, ao que a China respondeu com ameaças iguais de retaliação.

Outro fator importante que contribuiu para o crash da bolsa em 2018 foi a alta nas taxas de juros nos Estados Unidos. Isso aconteceu como parte de uma estratégia destinada a proteger a economia americana em face de potenciais episódios inflacionários. No entanto, essas taxas de juros mais altas também desaceleraram o crescimento econômico em outros países, especialmente em nações em desenvolvimento, onde a economia é muito dependente de empréstimos em dólar para financiar suas atividades.

Já a Europa viveu sua própria situação econômica difícil, com tensões internas e uma desaceleração econômica. A economia da zona do euro, que havia crescido a uma taxa média de 2,5% em 2017, desacelerou e registrou apenas 2,3% em 2018. A economia de países como a Itália e a Alemanha também estiveram sob pressão, devido à incerteza em torno da saída do Reino Unido da União Europeia.

No Brasil e em outros países da América Latina, o crash da bolsa em 2018 mostrou seus efeitos negativos. Os mercados acionários desses países estiveram sob constante pressão, com volume de negociação reduzido e elevada volatilidade. O Brasil, em particular, enfrentava uma situação política delicada, com a incerteza eleitoral e dificuldades suplementares para aprovar importantes reformas econômicas.

Apesar das circunstâncias econômicas desafiadoras, a verdade é que a economia global tem uma surpreendente capacidade de se recuperar de situações de crise. Ainda assim, o crash da bolsa em 2018 é um lembrete importante da importância de uma gestão financeira responsável, de uma avaliação competente dos riscos e de um adequado monitoramento das tendências do mercado global.